Trem de Ferro
Naquela época do ano,
Chove na estação de trem.
No pátio, um louco motiva
Minha viagem pra longe
Enquanto um garoto vende
Frutas da estação.
De vagão em vagão
Meu pensamento vaga
Movido pela música que toca
Numa estação qualquer.
Da janela fechada
Uma mão se abre no adeus.
Enquanto o trem escapa
Pela linha da minha palma.
A máquina segue nos trilhos
Descarrilhando saudades...
Ah, meus versos são livres
Mas minha alma, não.
This entry was posted on 16 de maio de 2011 at 11:38 AM. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
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