Inteligência
Pesquisa divulgada pela revista
Superinteressante ano passado revela que deixar de comer carne, gostar de
chocolate e pensar mais em sexo lhe tornam mais inteligente. Ou seja: para me transformar
num Einstein, só me falta deixar de comer carne e gostar de chocolate. Ao tomar
conhecimento do estudo, meu amigo Marcos não se conteve. Bateu no peito e se
vangloriou de ter um QI que beira os 500. Parabéns para ele, porque o meu deve
ter tarado —ops! parado—
no 69, o que significa que devo ter uma inteligência de pinto. Mas isso não me
põe pressão. A minha já anda alta o suficiente, o que já me fez cortar o sal
dos alimentos, inclusive da carne, que também cortei, mas para comer —insossa, é verdade, porém deliciosa.
Hoje, contento-me em gozar com o sal dos outros. Pois bem. Insatisfeito, fui
buscar a pesquisa completa —que me chegou ao
conhecimento através da Samantha—,
e eis que descubro, para a minha felicidade, que não sou tão burro assim. Além
dos itens citados acima, descobri que ser o filho mais velho também contribui
para a inteligência. Tudo bem que ser o primogênito está mais para mérito dos
meus pais do que meu, afinal eu não pedi para nascer primeiro... Ah, mas tá valendo.
Outro quesito que contribui para elevar o QI, segundo a revista, é ficar de mau
humor, o que me faz voltar cinco casas no jogo do sabido. Por isso, estou
pensando seriamente em ficar sério. Portanto, se você me vir ranzinza pelos
cantos, saiba: não é nada contra você. Trata-se apenas de uma questão de
inteligência. Ou não. De repente, prefiro ser um burro feliz.
This entry was posted on 5 de janeiro de 2014 at 12:26 PM. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
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