Da série: emprego dá cacofonia
Ao escrever “El Postino de Neruda” —que mais tarde se popularizaria nas telas de cinema como “O Carteiro e o Poeta” —Antônio Skármeta procurou contar a história do poeta Ricardo Eliecer Neftáli Basoalto (que encontraria o sucesso mais tarde, depois de sabiamente ter mudado o nome para Pablo Neruda) durante exílio forçado numa ilha italiana. Na verdade, tanto livro como o filme dirigido por Michael Radford mostra a relação entre o desempregado Mario Ruoppolo (interpretado no filme pelo ator Massimo Troisi) e Neruda. Contratado para ser o carteiro particular do poeta, Mario acabaria desenvolvendo uma bela amizade com o autor de “Veinte poemas de amor y una canción desesperada”. Aos mais íntimos, o carteiro comentaria mais tarde que gostou de trabalhar para Neruda. Mas questionado se queria realmente ser carteiro, ele teria respondido que nunca pensou em sê-lo.
This entry was posted on 3 de janeiro de 2006 at 3:59 PM. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
Postar um comentário