Prestígio só dá dinheiro pra Nestlé
- Você não gosta de chocolate!?
Cansei de ouvir essa pergunta – feita por alguém de olhos arregalados de espanto – quando digo que não gosto de chocolate. Aliás, detesto. O último ovo de páscoa que ganhei petrificou. E não duvido que ao abrir, alguém não tenha encontrado um fóssil de coelho. Por via das dúvidas, preferi jogá-lo, não sem antes reparar bem se havia alguém por perto. (Nunca se sabe, vai que o ovo atingisse a cabeça de um infeliz e aí já era). Toda vez que alguém me indaga sobre a minha falta de interesse pela guloseima, eu já rebato com outra pergunta.
- E você gosta!? – também dito assim, com os olhos arrregalados.
Com exceção da música do Tim Maia – que desperdiçou uma melodia legal para falar de sua preferência pelo doce – não gosto de ouvir nem o nome chocolate. Brigadeiro? Se dependesse de mim, seria rebaixado a aspirante quando muito, com todo respeito ao Eduardo Gomes, o militar brasileiro a quem decidiram homenagear ao inventarem o tal doce. Sei que corro o risco de ser linchado em plena praça pública, em especial pelas mulheres, que têm uma relação estreita com o chocolate. É justamente delas que ouço a pergunta com mais freqüência.
- Você não gosta de chocolate!?
- E você não gosta de futebol!? – emendo logo.
- É diferente – respondem de pronto.
Claro que é diferente. Futebol – com exceção do campeonato carioca, que anda ruim das pernas – não enjoa. E nunca ouvi dizer que assistir uma partida do seu time preferido desse espinha no rosto. E mais: no futebol, costuma se dizer que o time deu um chocolate no adversário quando arrebenta no jogo. Duvido alguém dizer que o chocolate deu uma partida de futebol em alguém.
Cansei de ouvir essa pergunta – feita por alguém de olhos arregalados de espanto – quando digo que não gosto de chocolate. Aliás, detesto. O último ovo de páscoa que ganhei petrificou. E não duvido que ao abrir, alguém não tenha encontrado um fóssil de coelho. Por via das dúvidas, preferi jogá-lo, não sem antes reparar bem se havia alguém por perto. (Nunca se sabe, vai que o ovo atingisse a cabeça de um infeliz e aí já era). Toda vez que alguém me indaga sobre a minha falta de interesse pela guloseima, eu já rebato com outra pergunta.
- E você gosta!? – também dito assim, com os olhos arrregalados.
Com exceção da música do Tim Maia – que desperdiçou uma melodia legal para falar de sua preferência pelo doce – não gosto de ouvir nem o nome chocolate. Brigadeiro? Se dependesse de mim, seria rebaixado a aspirante quando muito, com todo respeito ao Eduardo Gomes, o militar brasileiro a quem decidiram homenagear ao inventarem o tal doce. Sei que corro o risco de ser linchado em plena praça pública, em especial pelas mulheres, que têm uma relação estreita com o chocolate. É justamente delas que ouço a pergunta com mais freqüência.
- Você não gosta de chocolate!?
- E você não gosta de futebol!? – emendo logo.
- É diferente – respondem de pronto.
Claro que é diferente. Futebol – com exceção do campeonato carioca, que anda ruim das pernas – não enjoa. E nunca ouvi dizer que assistir uma partida do seu time preferido desse espinha no rosto. E mais: no futebol, costuma se dizer que o time deu um chocolate no adversário quando arrebenta no jogo. Duvido alguém dizer que o chocolate deu uma partida de futebol em alguém.
This entry was posted on 13 de abril de 2006 at 7:55 PM. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.
# by Anônimo - 10:43 PM
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Neo você arrasa mesmo, essa do chocolate foi fogo. Tou me acabando de rir até agora viu. Eu sou louca por chocolate mas não discuto futebol. Beijoooooooooooooo
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